Resenha Crítica: Estrela da Noite (Série Os Imortais)

Falei no post anterior sobre a série Os Imortais, que o enredo dava uma boa melhorada depois do quarto livro. E depois de ter finalizado a série, confirmo: de fato a história de Ever e Damen deu uma grande reviravolta e me surpreendeu, especialmente no sexto livro. Mas vou falar hoje sobre o 5° volume, Estrela da Noite. Para isso, repito o que já disse nos posts anteriores, espero que você já tenha lido os livros Para SempreLua AzulTerra de Sombras e Chama Negra porque, como se trata de uma série, preciso fazer spoiler, não tenho escolha.

Sinopse: Em Chama Negra, a esperta da Ever acaba, finalmente, aprendendo a ter um discernimento um pouco melhor. E é no final do volume que ela demonstra isso, quando vai até Roman, apesar de seu forte  desejo, e consegue ter uma ótima conversa com ele, quase formando uma amizade. Exageros à parte, Ever torna-se, de repente, não tão de repente porque Ava a ajuda, mas ela fica tão sábia que aprende como lidar exatamente com Roman, a ponto de quase convencê-lo a lhe dar o antídoto para o problema de Damen. Isso porque, Ever o leva a conhecer as profundezas de Shadowland e a quase ver novamente sua tão amada Drina, a quem Ever matou no primeiro volume Para Sempre. Mas quando ela estava prestes a conseguir tudo isso, Jude entra no quarto, atinge Roman em seu chacra sensível e o manda para Shadowland. O antídoto vai junto para o espaço, porque se quebra no bolso da camisa de Roman, quando ele se transforma em pó (tem isso também). Para piorar um  pouquinho, Haven chega na casa e presencia o final da cena, deduzindo, então, que a responsável pela morte de Roman é Ever, passando, depois disso, a jurar vingança.

Em Estrela da Noite, Haven passa a ser a figura pública da escola, tão popular quanto Roman no segundo volume Lua Azul, mas mais do que popular, ela se torna medonha, assustadora e violenta. E para piorar, Ever descobre algo de uma de suas vidas passadas que ela ainda não havia descoberto antes. Não mencionei nas resenhas anteriores que Ever já teve várias vidas, e em todas elas Damen a procurou, mas Drina a matava logo depois que Damen a encontrava. Ela era bem diferente em cada uma dessas vidas, somente seus olhos denotavam que era o mesmo espírito, o espírito de Ever. Então, neste volume, ela acaba descobrindo que Damen fez algo decepcionante em sua última vida, quando ela era escrava, o que fez com que Ever questionasse a bondade de Damen, e até mesmo seu amor por ele. É nesse livro que Ever beija Jude, em meio a seus tormentos sentimentais. Mas quando chega a hora do acerto de contas com Haven, algo extraordinário acontece, Ever vai parar em Shadowland por um certo tempo e lá acaba tendo certeza de que Damen é, sim, o garoto incrível por quem ela se apaixonou desde o início. Uma mancha de café na camisa de Jude faz Ever perceber que pode conseguir o antídoto se pegar de volta a camisa de Roman, que, obviamente, está em posse de Haven. Mas e será que ela seria capaz de mandar Haven para Shadowland com um objetivo tão egoísta?

Crítica: A partir desse livro, a leitura se tornou bem mais agradável, confesso. Não sei se foi estratégico ou não, mas a autora baniu um pouco essa lenga lenga de menina inocente e super protegida pelo namorado dos volumes anteriores. E o fato de Ever ter se tornado um pouco mais esperta acabou me deixando menos irritada com o enredo. Por isso, posso dizer que a série deu uma progredida considerável. Ainda não ficou magnífica, mas deu uma boa melhorada.

Minha Nota: 7,0

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